quinta-feira, 11 de novembro de 2010

(...)Te escrevo essa canção pra te fazer companhia, pra segurar tua mão
Não te deixar sozinho, canção feita de pele
Canção pra te deixar um gosto doce na boca
Te escrevo essa canção porque nem sempre ando perto e essa canção me ajuda atravessar o deserto
Canção de fim de tarde pra se infiltrar nos seus poros, pra cortar a saudade e te olhar no fundo dos olhos
Canção pra andar do teu lado em toda e qualquer cidade
Pra te cubrir se sorrisos quando eu chorar de saudade

Eu quero sentir os raios de sol brilhando sobre você e eu
Quando você me envolve em seus braços você me faz acreditar que não há nada nesse mundo que eu não possa fazer.
Eu costumava correr em círculos chegando rápido a lugar nenhum, eu andava um passo a frente e dois passos para trás, não conseguia andar em linha reta mesmo se quisesse.
Às vezes pra mim é difícil entender mas você está me ensinando a ser uma mulher melhor, não quero desperdiçar minha vida como eu costumava fazer, eu só quero continuar aproveitando minhas chances.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Ser tão....".

(...)"Havia um tempo que em que eu vivia um sentimento quase infantil, havia o medo e a timidez, todo lado da moeda que você  nunca viu...E o meu desejo se perdeu de mim, e agora eu ando correndo tanto..".

Depois de um tempo passei a perceber o quanto somos vítimas de "meras" comparações, a todo tempo sem que percebamos, e também em média fazemos isso principalmente em relação ao nosso passado..
Talvez pela necessidade de afeto comparamos com menos intensidade, mas não deixamos de questionar se realmente ainda "estamos nos divertindo" como antes... A verdade que com a experiência, com a maturidade passamos a ficar mais rígidos conosco e com nossos sentimentos, poucas coisas nos surpreende, passamos a buscar incessantemente um refúgio, uma forma de preencher nossos vazios intermináveis..
E não poucas vezes sentimos que apesar de viver como vivemos , nosso vazio ainda nao se preenche..
Passamos a valorizar as pequenas coisas, a natureza, os animais, as crianças e seus sorrisos tão vivos e distantes da realidade que os espera. Ou talvez não, talvez nós que complicamos um pouco essa realidade, e devíamos ser mais positivos e esperançosos.
Sinto que mudei tanto, que fiz tantas escolhas difícies pra mim, me tornei menos vulnerável, ao mesmo tempo que permaneço tropeçando nos mesmos erros, nos mesmos vícios e nas mesmas inconstâncias...Uma verdadeira contradição.

Era tão imaturo e ao mesmo tempo tão intenso meus sonhos de criança, minha vontade de mudar o mundo, meus questionamentos, e minhas intensidades. Quando li o livro Mãos de cavalo de Daniel Galera me identifiquei tanto com algumas atitudes do personagem principal, que vejo que desde criança eu já queria me conhecer, sem mutilações, mais tudo com muita intensidade, até as brincadeiras sempre as mais perigosas, os tombos os mais intensos, e as cicatrizes ainda permanecem...
Eu não sei que gosto do "Ser tão ", do existencialismo, porque eles nunca me levaram muito bem onde eu gostaria de ir, me conhecer, talvez seja o meu maior desejo..Porque mudamos tanto, várias vezes, que passamos a questionar várias vezes quem somos... Pertinente talvez? Claro, se você não fosse tão inconstante como eu..
A única coisa que sei e posso dizer claramente é que meus princípios ainda continuam os mesmos e mais reforçados, busco o tempo todo não magoar ninguém, e ando procurando diminuir minhas intensidades no amor, não tornando uma pessoa fria, mais objetiva, talvez uma tática p/ sofrer menos...

Kahena Abdala

sábado, 23 de outubro de 2010

Like A Lover (tradução)

Como um amante, o sol da manhã
Lentamente se levanta e te beija acordada
Seu sorriso é suave e sonolento
Enquanto você o deixa brincar no seu rosto
Oh ... como eu sonho
Eu posso ser como o sol da manhã para você...Eu posso ser como o sol da manhã
Como um amante, a lua aveludada
Compartilha seu travesseiro e te assiste enquanto você dorme
Seus olhos suaves e sonolentos
Eu posso ser como o sol de veludo para você
Como invejo o copo que conhece os seus lábios
Deixe-me ser ele, meu amor
E a mesa que sente a ponta dos dedos
Deixe-me ser ela, deixe-me ser seu amor
Venha e termine com esses dias e noites intermináveis sem você
Eu posso ser como a lua de veludo para você...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Saudade..como não sentir?!

Depois de receber alguns depoimentos, e ver e rever várias vezes fotos antigas, não há como não sentir saudade..Me pergunto onde foi parar todo o meu passado? Creio que modifiquei ele tantas vezes dentro de mim, com todas personalidades e formas diferente de vê-lo que já não sei se houve uma distorção.
A verdade é que hoje distante de todos, sinto falta de cada detalhe, cada detalhe mesmo, por menor insignificância que no momento apresentou, hoje me fazem falta...Passei a dar tanto valor nos momentos "pequenos" que hoje valorizo muito mais minha família, principalmente minha mãe, que é meu maior motivo de existência...
Sinto saudade até mesmo dos amores que vivi, das loucuras que cometi, da sensação de paixão , aquela que nos faz perder o sono, que tira nossa concentração... Não me pergunte se esqueci de minhas antigas paixões, cada pessoa que passou na minha vida, teve um real sentido, e deixou marcas em mim que não podem ser tiradas..
Sinto falta do jogo em minha vida, da sensação da vitória, das perdas, dos gols, saudade da turma de hand, das viagens, das loucuras que eu fazia que despertavam alegria na turma.
Às vezes acho que perdi um pouco essa "criança" dentro de mim , me sinto mais sensata, mais determinada e objetiva, passei a agir menos por impulso, e talvez tenha deixado de viver novamente minhas loucuras..
Mais vejamos tudo por um lado bom, eu fiz minhas escolhas, maduras ou não, resolvi me afastar de tudo que me fazia mal...E sinto meu coração melhor hoje, mais tranquilo e menos machucado.
Cada um é responsável pelas escolhas que faz...
Mais não quero entrar nesse assunto agora, heheh, voltando ao tema central, se é que eu segui uma linearidade, rsrs.
Fica aqui as eternas saudades de tudo, e de todos, e que não me esqueci de vocês...
Cada um diretamente ou indiretamente compoe o meu eu...
Saudades... como não sentir?!

domingo, 17 de outubro de 2010

O amor ou uma parte dele

Começar a falar sobre o amor, não ridicularizando e nem o tornando com a facilidade que muitas pessoas apresentam. Poxa..já está amando? Ou o significado do amor mudou para mim, ou realmente houve uma banalização dele...
O amor não é como  a paixão, que arde, que nos faz tremer, que nos faz transpirar, e sentir o desejo tão profundo ao ponto de fazer loucuras inusitadas... Mas falar sobre o amor, é falar sobre as barreiras que devem ser rompidas, as dificuldades que são enfrentadas, as soluções não desejadas, o ciume, a posse, não tão simples dizer te amo, se não souber como tratar o mesmo.
O mais difícil não é o amor por si só, e sim o dia a dia, as tantas importâncias que damos aos outros, as preocupações que temos sobre o que estão pensando de nós, se somos ou parecemos que somos quem realmente somos, complexo não? Sim , essa vida é complexa...E dizer que (com todo respeito) se foda os outros não é a melhor opção... Porque diretamente ou indiretamente irá nos influenciar...

Dizer que já tentei afastar da possibilidade de amar mais uma vez seria verdade, mas não podemos controlar nossas emoções...e nossas paixões tardias.. Sinto que perco tantas possibilidades de concretizações pelo medo de tentar, por pensar demasiadamente e acabar não fazendo o que realmente quero.
 Será mesmo que lutamos pelos nossos gostos? Seus sonhos e objetivos realmente são só "seus" ?
Ou você é apenas uma "capa" modelada de um padrão de conduta, de regras e estética?
Será mesmo que você está ao lado de quem sempre sonhou, de quem sempre desejou, ou se acostumou a viver com ele(a)?
Suas opções, seus gostos, suas determinações, realmente lhe fazem bem?

Quando faço essas perguntas, não quer dizer que tenho respostas para tais... Mas gostaria que pensassem um pouco mais sobre a vida que levam. Sobre as atitudes que tomam, e as influencias que se deixam levar..
Se são tomadas pelo comodismo, pelo medo, insegurança, ou pelo simples fato de não querer tentar ser quem realmente é... E fico aqui com a frase de Friedrich Nietzsche:

"Torna-te quem tu és ".
            Kahena Abdala
È engraçado como somos vulneráveis, e as inconstâncias estão presentes todos os dias de nossas vidas... Nunca pensei em fazer um blog, mais seria uma forma de compartilhar com quem realmente estiver afim de "perder" o tempo por aqui...
Começar dizendo que passam tantas coisas ao mesmo tempo dentro de mim não seria novidade!
E dizer que passei o ano todo me esforçando, estudando todos os dias, e várias horas, deixei tudo de mais precioso pra mim , e agora, no entando que se aproxima o dia do vestibular o medo e minhas cobranças tomam conta de mim. Não pelo simples fato do medo de não passar, mas as consequências disso...E mais uma vez o sistema educacional nos levando a uma rotina alucinada...